Em reunião do DAP no bairro de Pirajá, em Salvador (BA), as militantes levantaram as principais pautas da comunidade hoje. Questões como segurança, emprego e saúde estiveram no eixo da discussão. Na reunião, que aconteceu num espaço o qual a comunidade luta para transformar em uma biblioteca, as participantes chegaram à conclusão que a falta de creches públicas deveria ser a prioridade neste momento.
Pirajá é um bairro histórico, surgiu a partir das primeiras missões jesuítas e engenhos de açúcar no período colonial, e lá foram travadas as principais lutas que culminaram com a independência da Bahia, em 02 de julho de 1823. Hoje, com 200 mil habitante, é marcado pela carência de infraestrutura e segurança.
As mulheres presentes na reunião destacaram que, na ausência de creches públicas no bairro, precisam contar com a ajuda de vizinhos ou familiares para ficar com as crianças ou pagar espaços privados, muitas vezes sem estrutura adequada.
Diante dessa situação, o grupo de base do DAP de Pirajá foi às ruas no dia 08 de março para exigir do prefeito de Salvador Bruno Reis (União Brasil), creches públicas de qualidade. Também exigiram o fim da violência contra mulher, e gritavam “sem anistia” para bolsonaristas que destruíram os programas de apoio a mulher.
Agora, as mulheres do DAP impulsionam um abaixo assinado na comunidade, dirigido a prefeitura, exigindo “creches públicas, de qualidade, com segurança e assistência para nossas crianças”.
Mulheres na luta por creches públicas em Salvador
