Novo apagão na Venezuela

Novas sabotagens em hidrelétri­cas e torres de transmissão pro­vocaram um novo apagão iniciado em 25 de março e que atingiu 17 dos 23 estados do país vizinho. No fechamento desta edição, o governo anunciava que a energia estava resta­belecida na maior parte do território nacional.

Este novo apagão impediu que recebêssemos dos companheiros do Coletivo Trabalho e Juventude, aderente ao Acordo Internacional dos Trabalhadores e Povos, uma matéria que atualizasse a situação na Venezuela, como regularmente fazemos.

De todo o modo, os despachos das agências de notícias indicam que a situação segue difícil, embora o povo trabalhador venezuelano re­chace a “guerra híbrida” promovida por Trump e seu mascote Guaidó e o cerco econômico montado pelos EUA que provoca dificuldades e so­frimentos enormes para a população.

Do alto de sua arrogância e cinis­mo, Donald Trump, ao lado da espo­sa de Juan Guaidó na Casa Branca, exigiu que militares russos saiam da Venezuela e voltou a fazer ameaças de intervenção militar dos EUA.

“Rússia e Venezuela não são províncias dos EUA”

A resposta de Moscou foi contundente: “A Rússia não infringiu nada, nem os acordos internacionais, nem o Direito venezuelano. Ela não muda o equilíbrio de forças na região e não ameaça nin­guém, diferentemente de Washington”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, agregando que se trata de uma “tentativa arrogante de ditar para Estados sobe­ranos como têm de se relacionar entre eles. Nem Rússia nem Venezuela são províncias dos Estados Unidos”.

No front interno, Guaidó diz que o apagão é responsabilidade de Maduro e convocou mobilizações da oposição. Mas o seu crédito junto à própria oposi­ção é baixo, com vários de seus setores o acusando de agente de uma intervenção militar dos EUA no país. O fato é que o “autoproclamado” não conseguiu em­placar nenhuma de suas decisões, como a de chamar uma greve de funcionários públicos que não ocorreu.

Assim, segue na ordem do dia a cam­panha internacional em defesa da sobe­rania da Venezuela e de seu povo, sem ingerência externa dos EUA e seus alia­dos: Trump, tire as patas da Venezuela!

LF

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