O Chile vai às urnas

Em 13 de maio encerrou-se a campanha eleitoral para a Convenção Constitucional. Nos dias 15 e 16 de maio o povo chileno vai às urnas para eleger deputados e deputados constituintes.

Dirigente da Confederação de sindicatos dos bancários do Chile e porta-voz da campanha “No+AFP”, que exige o fim dos fundos privados de pensão e a volta da Previdência Pública e Solidária, direito retirado durante a ditadura de Pinochet, Luis Mesina é candidato em uma lista independente. Lista que reúne candidaturas, do movimento sindical e popular, cujas campanhas eleitorais foram pautadas pelas aspirações que se expressaram nas fortes mobilizações que marcaram a situação chilena a partir de outubro de 2019.

Ao encerrar sua campanha, em um ato de rua em Santiago, em 13 de maio, Luis Mesina denunciou a campanha bilionária para eleger constituintes da direita, com o objetivo de impedir que a Convenção Constitucional represente os anseios da maioria do povo e chamou a mais ampla participação dos chilenos e chilenas nas eleições: “Não podemos permitir que esse processo -que custou tantas vidas humanas, tantas pessoas que perderam seus olhos, tantos presos da revolta que ainda estão impedidos de sua liberdade – não podemos permitir que seja em vão.

Temos que comprometer todo nosso esforço para que esse processo constituinte efetivamente cumpra a parte importante do mandato que é representar os direitos fundamentais, os direitos sociais que durante tanto tempo nosso povo vem exigindo. Agradeço vocês por ter participado da campanha e seguir lutando, companheiras e companheiros”.

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