Quando os ricos ficam mais ricos é que a sindicalização está em colapso

O governo dos EUA publicou (dia 07/02) o relatório da “Força-Tarefa da Casa Branca sobre Organização e Empoderamento do Trabalhador”. Nele está incluída uma lista de propostas, apresentadas ao presidente em 23 de outubro, para orientar a ação do executivo sobre o sindicalismo, em uma situação em que os projetos de lei sobre o assunto são bloqueados no Congresso (e, assim, tentam resgatar o que resta da imagem “pró-trabalhador” de Biden). Medidas propostas dizem respeito principalmente aos servidores públicos e subcontratados neste setor.

Mas o relatório baseia-se principalmente em um gráfico que trata da evolução histórica da taxa de sindicalização (curva vermelha) em relação à parcela da renda que vai para os 10% mais ricos (curva azul). Políticas anti-sindicais e anti-sociais, a reestruturação da produção (mecanização, subcontratação, deslocalização, precarização do emprego, etc.) têm um efeito direto sobre a organização dos trabalhadores, e isso há um século.

A correlação é clara!

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