Após ordem de encerramento de turno na escola Aracy de Paula Hoffmann em São Leopoldo no Rio Grande do Sul expedida pela coordenação regional de ensino do governo Eduardo Leite (PSDB), uma mobilização expressiva foi realizada pela comunidade escolar envolvendo a direção da escola, professores, responsáveis e estudantes.
No dia 17 de fevereiro realizaram um ato na porta da escola exigindo a reversão da medida e a manutenção da escola aberta, com turnos e matrículas garantidas. A escola é a única do município que atende alunos da modalidade especial. A mãe de uma aluna reforçou no ato a importância da escola afirmando que “aqui temos atividades adequadas para nossos filhos”.
Uma servidora relata que para muitos alunos a escola é o único espaço de convivência social que possuem. No dia seguinte ao ato, a coordenação de ensino voltou atrás na decisão do fechamento do turno e disse que vai garantir as matrículas. Foi uma vitória da mobilização e a luta deve continuar contra outros fechamentos que Leite tenta impor desde o início de seu governo.
A gente resiste e grita não!
Bolsonaro, juntamente com governadores e prefeitos, usam a pandemia como argumento para atacar ainda mais a educação. Cortes orçamentários, fechamento de escola, interrupção da merenda e do transporte escolar, por aí vai. Eduarda Duprat, militante da Juventude Revolução do PT, diz que “esses governos querem acabar com tudo, com nossos direitos, com nossa liberdade, mas a gente resiste e grita ‘Não!’”.
O problema da educação não é o vírus, são esses governos que querem tirar o futuro da juventude nos impedindo de estudar. A mobilização em São Leopoldo é um exemplo do que pode ser feito por estudantes em outros estados. Não podemos abrir mão ao direito à educação pública e presencial.
Márcia e Hélio