Com informações do site do PT
Nesta quinta-feira (21) representantes da CUT e demais centrais sindicais (Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB), da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) e de diversos sindicatos, entre eles o dos Metalúrgicos do ABC, Taubaté e de Camaçari realizaram atos de solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras da Ford em frente às concessionárias da montadora norte-americana em diversas regiões do país.
Militantes do Diálogo e Ação Petista também participaram das manifestações em solidariedade aos trabalhadores. Eles levantaram cartazes contra as demissões e pelo fim do governo Bolsonaro.
As manifestações que ocorreram pela manhã fazem parte da agenda de mobilização que foi aprovada pelos trabalhadores da Ford de Taubaté e Camaçari para tentar reverter a o encerramento das atividades das fábricas através de protestos, audiências públicas, plenárias, diálogo com a sociedade e com parlamentares.
Segundo o Dieese, as demissões de aproximadamente 5 mil trabalhadores e trabalhadoras podem levar ao fechamento de quase 120 mil postos de trabalho, considerando a cadeia econômica. Além dos impactos econômicos na cidade, onde as empresas deixarão de funcionar, o país vai deixar de arrecadar em torno de R$ 3 bilhões com a saída da Ford.
Nesta sexta (22), o dirigente da CUT, João Batista Gomes esteve na assembleia dos trabalhadores da fábrica em Taubaté. João defendeu a estatização da fábrica, “o que um governo sério deveria fazer”.