Os servidores municipais de São Paulo, através de suas entidades – SINDSEP (servidores em geral), SINPEEM (educação), SIMESP(médicos), filiados a CUT, e o Fórum de Entidades (cerca de 30 organizações) -, realizaram neste 1º de junho o terceiro ato unificado da Campanha Salarial 2023. Nesta luta unificada, eles arrancaram reajuste salarial de 5% para todos os servidores, 5,72% para trabalhadores da educação, aumento de 5% no vale refeição e vale alimentação, entre outras reivindicações.
A assembleia, realizada na porta do gabinete do prefeito Ricardo Nunes (MDB), aprovou por unanimidade a proposta apresentada por João Gabriel, presidente do SINDSEP, que destacou que a “unidade do funcionalismo garantiu essa proposta”. Sem dúvida, foi a unidade que arrancou o reajuste linear de 5%, depois de anos e anos de 0,01%. Também garantiu o recuo do governo em relação à proposta de criar um salário na forma de subsídio para a educação, que destruiria a carreira conquistada na década de 90.
Agora, a luta continua para retirar o desconto de 14% para previdência imposto aos aposentados e pensionistas em seus salários, o que é resultado da Emenda Constitucional 103 de Bolsonaro e de lei aprovada na Câmara Municipal de São Paulo pelo prefeito Ricardo Nunes.
A luta também continua para aprovar os Projetos de Lei na Câmara Municipal de São Paulo.
João B. Gomes