Educadores gaúchos protestam contra atraso, parcelamento e congelamento de salários

Amargando mais de 5 anos de congelamento de salários e 50 meses de parcelamento os professores e funcionários de escolas públicas gaúchas voltaram a se manifestar nas ruas.

Na manhã desta quarta-feira (10), com as devidas medidas de proteção, a Direção Central do CPERS e membros dos núcleos de São Leopoldo e Estrela e dirigentes da CUT/RS abriram faixas e cartazes denunciando a grave situação dos educadores.

Após aprovar a reforma da previdência de Bolsonaro no Estado e reduzir salários de milhares de ativos e aposentados, Eduardo Leite (PSDB/RS) nem sequer pagou os dias já repostos pela greve de 2019.

A situação dos professores é dramática. Não são só os os alunos que tem relatado dificuldades no ensino à distância. Chegam ao sindicato relatos de professores que tem que optar entre pagar contas de água, alimentação ou pagar o acesso à internet.

Não bastasse isso, pesam sobre os educadores a ameaça de uma situação ainda pior. Os salários de abril foram quitados recentemente, não há sequer previsão para maio.  O DIEESE acabou de publicar uma queda da arrecadação do ICMS da ordem de 12% em abril e 27% em maio! Além disso, Jair Bolsonaro vetou o artigo do PLP 39/2020 que permitia reajuste para trabalhadores em educação.

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