Explosões populares: os trabalhadores e povos querem viver!

Do Líbano ao Chile, da Argélia ao Equador, na velha Europa, em Hong Kong e no Iraque, as massas irrompem no cenário político de forma explosiva. A sua razão essencial é a resistência à política de guerras, ataque aos direitos, privatizações, impulsionada pelo sistema imperialista para sair de sua própria crise.

Em 1930, num mundo sacudido pela quebra da Bolsa de Nova York de outubro de 1929, León Trotsky escrevia no prefácio de sua História da Revolução Russa: “A irrupção das massas no terreno em que se resolve o seu próprio destino (…), os acontecimentos se encadeiam, não segundo um plano acabado de transformação social, mas com a amarga sensação de não poder tolerar por mais tempo o antigo regime”.

Hoje trata-se do regime da propriedade privada dos grandes meios de produção, em sua etapa imperialista, que se torna intolerável para as massas. Como dizia Marx, é a “velha toupeira” que continua cavando o subsolo, até um momento, imprevisível, em que o terreno desaba.

No fechamento da edição, o primeiro ministro do Líbano, Saad Al-Hariri anunciou sua renúncia.

Lauro Fagundes

Veja abaixo a cobertura sobre as mobilizações populares em diferentes países feitas pelas ultimas edições do jornal O Trabalho:

O povo chileno se levanta 30 anos após o fim da ditadura

Líbano: “somos um só povo, queremos a queda do governo”

Argélia: resistência aos planos do FMI e Banco Mundial

Argentina e Bolívia: resistência também nas urnas

Última hora: Equador rebelde

 

Hong Kong: a burocracia entre a classe operária e o imperialismo

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